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2004/11/17

Scientific American Brasil: A revista cientifica que faltava

Desde pequeno o mundo da ciência me fascinou e conforme cresci meu interesse aumentou. Lembro das brincadeiras de criança: experiências com imãs, eletricidade, luzes, água, ar, luas, planetas, cosmos, feijões, folhas, aranhas, formigas, mosquitos, misturas de tudo isso e mais um tanto. O que me levou a estudar logo cedo conceitos básicos de fisíca, principalmente eletromagnestimo e eletricidade. Posteriormente, ao me ensinarem um simples programinha em BASIC numa folha de papel, descobri que podia fazer com que uma máquina chamada computador fizesse tudo que eu queria (pelo menos eu pensava assim). De fato foi uma extrapolação tremenda, dado que o programinha só perguntava se você tinha namorada, se tivesse ele aprovava, senão te chamava de "boiola". Até hoje lembro do INPUT, ? (PRINT) e IF. Valeu Renato! Meu amigo que há muito não falo e sempre imaginei que fosse vê-lo na NASA dado seu potencial, um verdadeiro gênio precoce. Obrigado por ter me ensinado esse programinha, a partir dele: só faço programas! Também me aventurei a estudar um pouco de eletrônica básica e um pouquinho de eletrônica digital, pena que não fui além de radinhos (já viu rádio-receptor alimentado a batata? e sem nenhuma fonte de energia aparente?), rádio-transmissores, aparelhos de choque (levava para o colégio e fazia o maior sucesso!) e algumas outras geringonças. Hoje, não sou um cientista, mas sou um leigo fascinado por ciência. Infelizmente, encontrar publicações cientificas de qualidade ainda é dificultoso em nosso país, principalmente se você deseja algo que não seja extritamente técnico, mas que vá além do sensacionalismo, ou seja, algo voltado para o público de conhecimento mediano. Por falta de opção durante muito tempo li Galileu e Super Interessante. Lia um mês me decepcionava e ficava uns tantos sem ler, em seguida repetia o processo e mais decepção. Recentemente encontrei a Scientific American Brasil. Sim! A versão em português, não o lusitano, mas o nosso, o brasileiro. E para minha surpresa a revista vai além da mera tradução de artigos da original estadunidense. Há muita publicação de artigos de cientistas conhecidos, e outros nem tantos, daqui mesmo do nosso país. É preconceito, mas de novo fui surpreendido: os artigos de nossos conterrâneos são bons e não deixam a desejar para os estrangeiros. São artigos de qualidade. Nesta revista tive a oportunidade de ler uma das melhores matérias sobre Santos Dumont, o nosso (porque dos estadunidenses não é!) querido inventor do avião e inventor de aviões, balões, dirígiveis, moda. Leia na integra esta e outras matérias, acesse o site da Scientific American Brasil. Ao ler a publicação deste mês encontrei uma matéria falando a respeito de uma antiga indagação que tinha: É possível controlar um furação? Se for, é possível usá-lo como arma? Eu não podia imaginar (perceberam que sou demasiadamente pretencioso, né?) que havia alguém que pesquisasse seriamente sobre isso. E de fato há. E na revista do mês de nov/2004 você poderá ler a matéria completa do cientista lider de um desses estudos. Do site da revista, leia todas as:

Gostaria de ter conhecido a revista antes.

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